terça-feira, 15 de novembro de 2011

Função dos pedais do piano

Pedais

Os pianos têm geralmente dois ou três pedais, sendo sempre o da direita o que permite que as cordas vibrem livremente, dando uma sensação de prolongamento do som. Permite executar uma técnica designada legato, como se o som das notas sucessivas fosse um contínuo. Compositores comoFrédéric Chopin usaram nas suas peças este pedal com bastante frequência.
O pedal esquerdo é o chamado una corda. Despoleta nos pianos de cauda um mecanismo que desvia muito ligeiramente a posição dos martelos. Isto faz com que uma nota que habitualmente é executada quando o martelo atinge em simultâneo três cordas soe mais suavemente pois o martelo atinge somente duas. O nome una corda parece assim errado, mas nos primeiros pianos, mesmo do inventor Cristofori, o desvio permitia que apenas uma corda fosse percutida. Nos pianos verticais o pedal esquerdo consegue obter um efeito semelhante ao deslocar os martelos para uma posição de descanso mais próxima das cordas.
O pedal central, chamado de sostenuto possibilita fazer vibrar livremente apenas a(s) nota(s) cujas teclas estão acionadas no momento do acionamento dos pedais. As notas atacadas posteriormente não soarão livremente, interrompendo-se assim que o pianista soltar as teclas. Isso possibilita sustentar algumas notas enquanto as mãos do pianista se encontram livres para tocar outras notas, o que é muito útil ao realizar, por exemplo, passagens em baixo contínuo. O pedal sostenuto foi o último a ser incrementado ao piano. Atualmente, quase todos os pianos de cauda possuem esse tipo de pedal, enquanto entre pianos verticais ainda há muitos que não o apresentam. Muitas peças do século XX requerem o uso desse pedal. Um exemplo é "Catalogue d'Oiseaux", de Olivier Messiaen.
Em muitos pianos verticais, nos quais o pedal central de sostenuto foi abolido, há no lugar do pedal central um mecanismo de surdina, que serve apenas para abafar o som do instrumento.
Recentemente os chamados pianos elétricos passaram por uma grande evolução. Têm exatamente o mesmo número de teclas do piano acústico e aproximam-se cada vez mais do seu som. Muitos possuem ainda sons de outros instrumentos musicais, como os teclados eletrônicos. O 'som' do piano elétrico é na verdade uma gravação do 'som autêntico' de um piano, por isso, cada vez que se toca uma tecla, o 'som' é reproduzido em teclas chamadas de 'sensitivas', pois simulam a intensidade sonora do piano convencional.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quando e com que frequência se deve afinar o Piano?

Deve-se afinar o piano tantas vezes quantas achar que é necessário, mas a regra é afinar 2 vezes por ano. Lembre-se: quando liga o aquecimento no Inverno e quando o desliga na primavera, o piano está a cerca de 2 semanas de precisar de uma afinação. Estas são as alturas do ano em que a mudança da humidade começa a encolher ou inchar a estrutura de madeira do piano, e este fica desafinado. Espere então até que o local onde está colocado o piano se habitue à nova humidade e só então mande afinar.

O que os construtores de pianos dizem


Steinway & Sons

(...) independentemente da destreza com que a afinação é feita, as variações atmosféricas e a natureza da construção do piano conspiram constantemente para que ele se desafine.

Yamaha Pianos

(...) um piano deve ser afinado pelo menos duas vezes por ano.
(...) um bom serviço técnico deve incluir periodicamente, para além da afinação, regulação e harmonização dos martelos.

Baldwin Piano Company

Após o primeiro ano um piano deve ser afinado pelo menos duas vezes por ano.
Tenha em atenção que cada piano é sujeito a um ou mais factor que o farão desafinar, incluindo:
  • Mudanças da humidade;
  • Mudanças de temperatura;
  • Deslizamento das cavilhas e/ou cordas;Uso intensivo do piano/Trasnporte.
A frequência com que deve afinar o seu piano depende do seu estado, do ambiente em que é colocado, e da exigência musical do proprietário. Um piano que seja usado principalmente como uma peça de mobiliário provavelmente não necessitará de ser afinado mais do que uma vez por ano. Um piano que seja tocado regularmente e esteja em boas condições deve ser afinado 2 vezes por ano, cada vez que a humidade sazonal mude. Um piano que tenha um uso diário por um profissional ou por um bom estudante pode necessitar ser afinado mais frequentemente, talvez 4 vezes por ano ou mais. A este nível de uso, é uma decisão pessoal tendo em conta em que ponto a desafinação do piano começa a incomodar.
Fonte: http://www.nr-pianos.com/sobrepiano.aspx

Mudança de Tom - Afinação

Pitch Raise (Mudança de Tom - Afinação)

Venho encontrando alguns pianos com mais de 2 anos sem afinar, isso faz com que a afinação  de 440Hz caia para 435Hz ou mais, 1/2 tom abaixo do padrão universal.
Isso faz com que tenha um custo mais alto, pois requer 2 ou 3 afinações.
Abaixo uma explicação da mudança de tom.

Mudar a frequência por 2Hz ou mais envolve uma mudança na *tensão das cordas, conduzindo a uma desafinação imediatamente após esta ter sido realizada. Isto pode ser impedido fazendo uma afinação preliminar (pitch raise) que ajusta valores grosseiros em torno da afinação desejada, e fazendo uma afinação mais exata após essa afinação preliminar ter sido feita.
Algo acontece quando não afina o seu piano por muito tempo: cada ano que passa, a frequência do piano desce mais e mais e fica cada vez mais longe de onde deveria estar e torna-se mais difícil para que o técnico de pianos o puxe para os níveis apropriados de tensão. A frequência (pitch) dos pianos descem geralmente durante os meses de verão, e não sobem necessariamente o que desceram durante o Inverno. Os técnicos têm que aumentar a tensão em mais de 245 cordas, o que gera muito stress na estrutura do piano. É impossível fazer um salto tão grande de frequência e ter uma afinação estável numa só passagem. Assim o que se tem que fazer é, primeiramente, aumentar a tensão de todas as cordas para os níveis médios apropriados, e somente então o piano é afinado com precisão. Isto é chamado de “afinação preliminar” ou “pitch raise”. Uma afinação preliminar, pitch raise, requer mais tempo e esforço do que uma afinação normal, e em consequência, o preço desta é mais alto. É altamente aconselhável (geralmente necessário) ter o piano afinado outra vez dentro dos 6 meses seguintes depois dum um pitch raise. Isto ajudará a manter o nível da tensão das cordas mais estável – no nível em que deveria estar sempre. Afinações regulares – pelo menos uma vez por ano (cada 6 meses são preferíveis) impedirá a necessidade de um pitch raise no futuro. Como muitas outras coisas, os pianos requerem a manutenção regular.
* em média 15t

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Clientes

Caros Seguidores,

Esta semana fui indagado sobre “cliente”, fiquei pensando em toda a minha carreira até os dias de hoje e o que eu pensava dessa palavra que tanto se ouve falar.
Cliente é uma palavra que muitos não sabem o que significa ou nem, se quer , querem saber?

Pesquisei:

Significado de Cliente

s.m. e f. Em Roma, plebeu que se colocava sob o patrocínio de um patrício. / Pessoa que compra de um comerciante, que recorre a um homem de negócios, a um banco, a um advogado, a um médico etc.

Fonte: http://www.dicionariodoaurelio.com/Cliente

 

Confesso que foi a primeira vez que procurei saber o significado desta palavra, pois

nem os cursos de atendimento com qualidade me deram essa explicação. Fiquei

surpreso! Será que olho a partir de agora um “Cliente” como um plebeu?

Uma pessoa que compra?

Não, não consigo ver deste jeito, penso na pessoa ou empresa que me procurou como um colaborador que depositou sua confiança em mim, que preciso saber exatamente o que ela quer para oferecer o melhor, gosto de uma boa conversa, assim é mais humano.

Tenho o costume de conversar com o cliente, buscar a real necessidade e satisfação da minha prestação de serviços, penso antes de qualquer coisa, que poderia ser eu procurando um profissional e como é que eu gostaria de ser atendido.  E faço o meu melhor!

Em outra pesquisa, achei um comentário bem interessante e que faz meu estilo:

A definição do que é um cliente se renovou

24/de janeiro de 2010

O cliente ganhou uma dimensão muito maior e não podemos de deixar de perceber isso. É todo aquele que deposita em nós suas expectativas.

Por: Eduardo Zugaib

Na velha economia, quando a concorrência era menor e a maior ferramenta de relacionamento que havia era a caderneta, era mais fácil definir o significado da palavra cliente.

Podíamos defini-lo como o sujeito que entrava no estabelecimento, batia a mão no balcão e pedia uma “qualquer coisa”. Se ficasse satisfeito, muito bem. Senão, a porta da rua era cortesia da casa.

Os tempos mudaram, as relações se tornaram mais complexas. Os varejistas – ao menos uma boa parte deles – perceberam que tratar o cliente como antigamente poderia ser um péssimo negócio. O cliente ganhou uma dimensão muito maior e, deixar de percebê-la, tem sido a causa da ruína de muitas empresas e profissionais por aí.

Colocar a mão no bolso passou a ser apenas a conseqüência de uma relação muito maior, que envolve uma definição mais ampliada sobre o que é um cliente.

Um cliente é todo aquele que deposita em nós suas expectativas. Ou seja: temos clientes em casa, entre os colegas de trabalho, entre os amigos. Onde houver uma expectativa criada em relação a nós, aí teremos um cliente. Um cliente é uma relação que dura pela confiança e pelo encantamento.

Ao longo do dia exercemos o papel de clientes em diversos momentos. Quando acreditamos que estão fazendo por nós o melhor, sempre na tentativa não apenas de atender, mas de superar as nossas expectativas, está aí um momento em que nos colocamos na posição de clientes.

Dentro deste encantamento que esperamos no mundo de hoje, até mesmo o conceito de fidelização ganha contornos diferentes do há alguns anos.

Antes, fiel era aquele que comprava na mesma loja, com o mesmo vendedor, durante anos, sem questionar evidentes perdas de qualidade no decurso do tempo. Fidelidade hoje envolve sedução continua. Como os jovens, o cliente está mais disposto a “ficar” do que casar, cabendo aqui a sedução continua no cotidiano. Ou seja: enquanto estamos encantando, ele vai ficando, ficando, ficando. Parou de encantar? É chifre na certa. Afinal, um cliente também é uma relação que se perde pela rotina.

Você está achando que essa analise resume mais um casamento do que uma relação comercial? Lembre-se: os nossos clientes estão em todo lugar, incluindo nossa própria casa. Nem sempre o valor da relação que temos com nossos clientes é expresso na moeda dinheiro.

(http://webinsider.uol.com.br/2010/01/24/o-definicao-do-que-e-um-cliente-se-renovou/)

 

Alguns acham que tem o direito ou tem a necessidade de falar “O CLIENTE É MEU!”

O cliente não é de ninguém, ele é livre pra escolher o que quer e com quem quer fazer os serviços, compras, locação seja lá o que for.

Os clientes aqui mencionados não são meus, são livres para escolher.

Apenas ajudei, colaborei quando fui contactado (diretamente e indiretamente) e fico feliz por ter feito parte de todos, e agradeço por terem me dado a oportunidade e a confiança de me deixarem atendê-los, por acreditarem no meu profissionalismo.

Quando o assunto for piano, estarei pronto a atender qualquer pessoa ou empresa!

Obrigado, colaboradores e seguidores.

Marcelo Tienes.